terça-feira, 30 de março de 2010

terça-feira, 23 de março de 2010

Uma Aventura no Pulo do Lobo


Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada estão hoje em Mértola, para a apresentação do livro “Uma aventura no Pulo do Lobo”, o último desta colecção. D
esta vez a acção decorre nas Minas de São Domingos e no próprio Pulo do Lobo. O Cine-teatro Marques Duque recebe as escritoras durante a manhã. Na assistência estão presentes os alunos das escolas do nosso Agrupamento que irão participar na sessão com a leitura de textos sobre a sua aventura favorita. Está ainda patente no Cine-teatro uma exposição com trabalhos dos alunos sobre as suas obras preferidas da colecção “Uma aventura”.
A sessão encerra com uma visita ao local da acção, o Pulo do Lobo.


segunda-feira, 22 de março de 2010

A Amiga da China

Tangerina que tanges
O Sol do meio-dia
És cara de menina
Com pintas de alegria.

Teus gomos perfumados
Tua pele tão fina
Tangerina tão doce
Que vieste da China

Quando ia para a escola
Teu perfume nas mãos
Teu perfume no bibe
Nos cadernos. No pão.

Tu eras tão bonita!
Eu era tão menina!
Que saudades eu tenho
Minha amiga da China!

Matilde Rosa Araújo, As Fadas Verdes, Civilização

quarta-feira, 17 de março de 2010

As Vozes dos Animais

Aqui fica um poema bem divertido de Pedro Dinis sobre as vozes dos animais. Espero que gostem.

Palram pega e papagaio
E cacareja a galinha
Os ternos pombos arrulham
Geme a rola inocentinha

Muge a vaca, berra o touro
Grasna a rã, ruge o leão,
O gato mia, uiva o lobo
Também uiva e ladra o cão.

Relincha o nobre cavalo,
Os elefantes dão urros,
A tímida ovellha bala,
Zurrar é próprio dos burros.

Regouga a sagaz raposa,
Brutinho muito matreiro;
Nos ramos cantam as aves,
Mas pia o mocho agoureiro.

Sabem as aves ligeiras
O canto seu variar:
Fazem gorjeios às vezes,
Às vezes põem-se a chilrar.

O pardal, daninho aos campos,
Não aprendeu a cantar;
Como os ratos e as doninhas
Apenas sabe chiar.

O negro corvo crocita,
Zune o mosquito enfadonho,
A serpente no deserto
Solta assobio medonho.

Chia a lebre, grasna o pato,
Ouvem-se os porcos grunhir,
Libando o suco das flores,
Costuma a abelha zumbir.

Bramam os tigres, as onças,
Pia, pia o pintainho,
Cucurica e canta o galo,
Late e gane o cachorrinho.

A vitelinha dá berros
O cordeirinho balidos,
O macaquinho dá guinchos,
A criancinha vagidos.

A fala foi dada ao homem,
Rei dos outros animais:
Nos versos lidos acima
Se encontra em pobre rima
As vozes dos principais.

Tenta memorizar o poema e depois resolve a seguinte actividade:

Clica no link:
http://www.app.pt/dosmaisnovos/vozes-de-animais.htm

sábado, 6 de março de 2010

O Uso Correcto da vírgula



Uso correcto da vírgula


A vírgula pode ser uma pausa... ou não:
Não, espere.
Não espere.


Ela pode alterar o seu dinheiro:
23,4%
2,34%

Pode ser autoritária:
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode criar heróis:
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

E vilões:
Esse, Juiz, é corrupto.
Esse Juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução:
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião:
Não queremos saber.
Não, queremos saber.